quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Banco Mundial investe em projeto para preservar o cerrado brasileiro

Jailton Hycroh trabalha com frutas vindas da agricultura indígena. Foto: Banco Mundial/ Mariana Ceratti

O Banco Mundial, em parceria com o Fundo de Investimentos do Clima, vai financiar atividades que preservem o cerrado brasileiro, presente em 22% do território do país.

Serão usados cerca de 14 milhões de reais no projeto, sendo que 70% vão diretamente para comunidades indígenas e tradicionais que praticam a agricultura familiar, o extrativismo sustentável e o artesanato.

Para saber aonde investir, o Banco Mundial fez três consultas públicas, a última realizada em setembro, para entender quais são as necessidades da comunidade.

O que já se tem certeza é que o desmatamento, a produção de carvão, a ocupação desordenada e as queimadas são os maiores vilões de quem habita a área.

“O cerrado em algumas áreas já está em desertificação por causa das queimadas e o fogo também afeta as frutas, que dão alimento a tanta gente. Por isso é tão importante preservá-lo”, defende o jovem Jailton Hycroh (23), que trabalha com processamento de cajus na empresa Fruta Sã, no Maranhão.

Jailton explica que 20% da matéria-prima processada na empresa vem da agricultura indígena. Porém, esse número poderia chegar a 50% se os indígenas tivessem condições de extrair e transportar essas frutas com segurança.

Tornar mais eficaz o trabalho indígena é um dos objetivos do projeto do Banco Mundial, que pretende gerar emprego e renda com o uso sustentável do cerrado.

Data: 02.10.2013
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