terça-feira, 19 de agosto de 2014

Publicidade de alimentos não saudáveis preocupa ONU

Postado por Criança e Consumo - Quinta-feira, 14 de Agosto de 2014 

Fonte:
http://criancaeconsumo.org.br/noticias/publicidade-de-alimentos-nao-saudaveis-preocupa-onu/ 

Relatório lançado pela ONU em junho deste ano, recomenda um conjunto de diretrizes para o marketing de alimentos e bebidas não alcoólicas destinadas às crianças. De acordo com o relator da ONU, os países devem cumpri-lo integralmente com a obrigação de regular a publicidade de alimentos industrializados.

Segundo ele, “as crianças são muito expostas a comidas não saudáveis, tanto em ambientes públicos como privados. Os alimentos (saudáveis) servidos ou vendidos em ambientes institucionais como as escolas podem ser desproporcionalmente comparados com alimentos não saudáveis, ou com ou outros alimentos de valor de nutricional limitado, particularmente em programas de almoço (merenda) nas escolas, em que os recursos financeiros para alimentos mais saudáveis podem ser limitados”. Daí a necessidade de formulação de leis e mecanismos regulatórios para reduzir a exposição de crianças ao marketing de comidas e bebidas.

O documento integral pode ser acessado aqui: 01A-HRC-26-31_en-PORT

Anand Grover comenta ainda que a autorregulação da publicidade, por parte das próprias companhias produtoras de alimentos, não deve bastar por não ter efeito significativo na mudança das estratégias de publicidade de alimentos. Devido a uma série de motivos, como a natureza não obrigatória da autorregulamentação, falta de padrões de referência e transparência, definição inconsistente referente a crianças e critérios diferentes de nutrição, as companhias conseguem driblar as diretrizes, bloqueando o efeito pretendido das diretrizes de publicidade por elas instituídas. 

Esse assunto se torna de extrema importância, tendo em vista que de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), dos 500 milhões de obesos em todo o mundo em 2008, mais de 42 milhões eram crianças com menos cinco anos, sendo que 35 milhões destas crianças residiam em países em desenvolvimento. 

Local e data da publicação: 11/08/2014 

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