A sociedade brasileira tem manifestado preocupação crescente com os impactos ambientais da agricultura convencional e seus efeitos sobre a segurança alimentar, como indica a forte atuação, em diversas frentes, de movimentos, organizações não governamentais, universidades e cidadãos (ãs), imbuídos do propósito de fazer com que a produção agrícola alcance patamares adequados de sustentabilidade.
O Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica – Planapo é fruto desse contexto, e no período de 2013 a 2015 representou um grande avanço do ponto de vista do ordenamento de ações nesta seara. O plano promoveu a articulação entre agentes públicos e privados envolvidos, ampliou as iniciativas de gestores governamentais na área e contribuiu para a incorporação do tema em processos de planejamento e implementação de políticas públicas, tanto em nível federal, quanto subnacional.
No entanto, cabe ressaltar que grande parte dos desafios com os quais a implementação do Planapo se deparou estão associados à situações estruturais, cuja transformação requer esforços de longo prazo. Por isso, tendo por base as lições aprendidas, governo e sociedade se envolvem em um novo ciclo de planejamento que resulta no Planapo 2016-2019. Estruturado em 194 iniciativas de órgãos federais, ancoradas no Plano Plurianual (PPA) do mesmo período e associadas a metas e objetivos específicos; as iniciativas integram as principais ações do governo federal em agroecologia e produção orgânica para o quadriênio.
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