quinta-feira, 3 de agosto de 2017

A valeriana é usada no tratamento da ansiedade - ciplamasces.wordpress.com

A valeriana (Valeriana officinalis) é uma planta da família das valerianáceas, originária da Europa e Ásia. Essa família possui mais de 200 espécies, mas a V. officinalis é a mais usada na terapêutica. É usada a bastante tempo, sendo no Primeira Guerra Mundial utilizada para tratar neuroses e no período do Renascimento era usada para acalmar as histerias das damas da nobreza. Essa planta é utilizada na produção de medicamentos fitoterápicos, principalmente para o tratamento de insônia, depressão e ansiedade.

Pode ser cultivada a partir de sementes e rizomas. É aconselhável manter a distância de 40 a 70 centímetros de uma planta para a outra, pois a valeriana é uma planta grande, podendo chegar a até um metro de altura. Além disso, os locais de plantio devem possuir sombra e serem úmidos. No preparo caseiro do chá, é feita a infusão das raízes frescas e secas. É contra indicado para crianças menores de 12 anos, mulheres gestantes e em período de amamentação.

Possui propriedade hipnótica, ansiolítica e sedativa. A atividade sedativa se dá pela presença de valeropotriato, que é extraído do óleo essencial. Essa substância age no sistema nervoso deprimindo-o e causando a sedação. Há relatos na literatura de que a valeriana pode ser usada no tratamento da menopausa por conter fitoestrógenos em sua composição. É necessário o cuidado ao fazer uso da planta com analgésicos, benzodiazepínicos, barbitúricos ou álcool, pois o efeito de sedação pode ser potencializado.

Referências:
PASSOS, C. S. et al. Terpenóides com atividade sobre o Sistema Nervoso Central (SNC). Rev. bras. farmacogn., João Pessoa , v. 19, n. 1a, p. 140-149, Mar. 2009 .
ALEXANDRE, R. F.; BAGATINI, F.; SIMOES, C.M. O.. Potenciais interações entre fármacos e produtos à base de valeriana ou alho. Rev. bras. farmacogn., João Pessoa , v. 18, n. 3, p. 455-463, Sept. 2008 .
SECCHI, P.; VIRTUOSO, S. O EFEITO DA VALERIANA NO TRATAMENTO DA INSÔNIA. Visão Acadêmica, Curitiba, v.13, n.1, Jan. – Mar./2012

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