quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Extrativismo de plantas medicinais

Extraído do site
O extrativismo consiste na coleta de plantas que nascem espontaneamente em diversos ambientes.

O extrativismo consiste na coleta de plantas, toda planta ou parte desta, que nascem espontaneamente em diversos ambientes, como matas, pastagens e alagados.

O extrativismo, ainda, é muito praticado, e, muitas vezes, sem critérios, para preservação das espécies. A colheita desenfreada pode levar as plantas nativas a um processo de extinção. Além disso, o extrativismo resulta em um material bastante heterogêneo e muitas vezes de má qualidade. Outro problema é a identificação duvidosa do material vegetal utilizado.

As plantas nativas podem ser utilizadas na fitoterapia desde que isto seja feito de uma forma racional, permitindo a reprodução e a perpetuação das espécies. Para isso, é preciso observar suas características ecológicas e implementar um manejo sustentável dessas espécies.

Algumas espécies nativas de plantas estão em risco de extinção e, por isso, sua exploração é proibida por lei. Dessa forma, antes de partir para a coleta de plantas nativas é preciso consultar os órgãos de proteção ambiental, como o IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis e o IEF - Instituto Estadual de Florestal, para se inteirar sobre quais são as espécies cuja exploração é proibida por lei e quais podem ser exploradas.

No caso de coleta de folhas e cascas, a exploração deve ser feita por meio de podas controladas, de forma a preservar a maior parte da planta.

Muitas das espécies nativas podem ser cultivadas, não havendo necessidade de serem coletadas na natureza. Exemplos de plantas nativas que já estão sendo cultivadas são: jaborandi, carqueja, salsaparrilha, espinheira santa, dentre outras.

Quando se trata de plantas medicinais, a qualidade é essencial, pois as quantidades de princípios ativos presentes nas mesmas são relativamente pequenas e o material a ser utilizado como medicamento deve ser isento de resíduos e ter boas condições sanitárias.

O cultivo de plantas medicinais permite a obtenção de produtos com melhor qualidade terapêutica. Os fatores que levam a essa melhoria de qualidade podem ser: o cultivo de espécies, variedades ou híbridos que possuam os caracteres desejados; o melhor desenvolvimento das plantas (por causa do melhor manejo das condições do solo, do controle de pragas e doenças); as melhores condições de colheita e processo pós-colheita, com secagem em temperaturas adequadas, melhores condições de armazenamento, entre outros.

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