Sex, 25 de Julho de 2014
Além da valorização do produto, com a assistência técnica prestada pela Fundação BB, a expectativa é triplicar as vendas para três toneladas ao mês
A produção orgânica de castanha de caju está permitindo um aumento de 30% no valor final da amêndoa processada para os 46 agricultores familiares da comunidade de Córrego, região rural de Apodi (RN), a 335 km de Natal. De acordo com o presidente da Cooperativa Potiguar de Apicultura e Desenvolvimento Rural Sustentável (Coopapi), Francisco Marto e Souza, a amêndoa orgânica é mais valorizada no mercado. Outro fator, segundo Souza, é a assistência técnica prestada pela Fundação BB aos cooperados, o que possibilita a melhora na qualidade da amêndoa e o crescimento da produtividade. Como resultado, o valor repassado ao produtor por quilo da castanha aumentou de R$1,80 para R$2,34.
Atualmente, é comercializada uma tonelada de castanha orgânica por mês e a expectativa é aumentar as vendas para até três toneladas mensais. De acordo com a diretora da cooperativa, Fátima de Lima Torres a castanha de caju orgânica é um importante complemento de renda aos cooperados, que também atuam na produção de mel. “O casamento das duas culturas – castanha e mel – funciona muito bem, pois são alternadas e isso garante renda durante o ano todo. Além disso, o ganho de 30% quando se trabalha com o orgânico está animando as outras famílias”, explica.
Após a colheita, a castanha de caju começa a ser processada na fábrica instalada na comunidade de Córregos – onde ocorre a limpeza, retirada da casca (corte) e da fina película, depois passa pela estufa para assar e esterilizar e é classificada por cor e tamanho. O beneficiamento final é feito na cooperativa central (Cooafarn), também em Apodi – quando é torrada, ganha cobertura de caramelo ou chocolate e é embalada. A cadeia produtiva tem o apoio da Fundação BB na construção dos empreendimentos solidários, na assistência técnica para plantação e colheita da fruta e na prestação de consultoria para o desenvolvimento gerencial das cooperativas.
Atualmente, a castanha orgânica tem compradores nas regiões de Mossoró e Natal (RN), em Salvador (BA) e também em cidades de outras regiões do Brasil, como as capitais São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e Porto Alegre (RS).
Link:
Nenhum comentário:
Postar um comentário