segunda-feira, 26 de outubro de 2015

4ª etapa da Formação de Mulheres aborda as propriedades das plantas medicinais

Por Fabiane Altíssimo
Publicada em 5 de outubro de 2015 
A importância e os usos das plantas medicinais, aromáticas e alimentícias, foi tema da 4º etapa do curso de formação “Organização Produtiva de Mulheres e Promoção de Autonomia por meio de Estimulo à Prática Agroecológica” realizada nos dias 16 e 17 de setembro, no Instituto São Carlos, em Passo Fundo. Na oportunidade, 24 mulheres, lideranças e dirigentes sindicais, ligadas à Fetraf-RS participaram do processo formativo.

Durante os dias de evento as participantes puderam conhecer melhor o universo e as propriedades das plantas, bem como, trocar saberes que elas próprias acumulam. Cada mulher trouxe de casa uma planta a qual fora trocada entre as educandas e estudada pelo grande grupo.

A coordenadora do coletivo de mulheres da Fetraf-RS, Adriana Grando, destaca a importância da atividade. “Foi de muita valia e as mulheres adoraram. É vital que as agricultoras familiares resgatem a cultura da horta farta e diversificada em suas casas, que inclui a produção de plantas medicinais. A nossa alimentação diária deve ser nosso remédio”, pontua Grando. Ela salienta que um dos objetivos do curso de formação é conscientizar para a alimentação saudável e a promoção da boa saúde da família, através do que se produz na própria propriedade.

A próxima etapa acontecerá nos dias 21 e 22 de outubro. No segundo dia está prevista uma visita de intercâmbio em local ainda a ser definido.

O curso é promovido pela Fetraf em parceria com a Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) e Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e acontece nos três estados do Sul. Com divisão em 6 módulos, a formação abrange temas como gênero na propriedade familiar, história da agricultura, sustentabilidade, produção de auto sustento, ecologia, plantas medicinais até o acesso para políticas públicas. Cada estado formará quatro turmas de trinta mulheres. Ao final deste ano 360 agricultoras gaúchas, catarinenses e paranaenses estarão aptas para serem certificadas em agroecologia.
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