Por Hérika Dias - herikadias@usp.br
Publicado em 28/maio/2014
Esponja impregnada de petróleo, técnica permite reaproveitamento do produto
Uma esponja de polímero barata, de fácil utilização e reciclável pode ajudar na remoção de finas camadas de petróleo, qualquer outro óleo ou produtos químicos imiscíveis na água do mar. Ela permite ainda o reaproveitamento do material recolhido. A tecnologia foi desenvolvida no Departamento de Química da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP.
O alto poder de absorção da esponja — pode sugar até 85% do petróleo cobrindo 5% da mancha — se deve às curcubiturilas presentes em sua composição. São estruturas com uma cavidade central hidrofóbica (não se mistura à agua), relativamente grande, capaz de acomodar espécies variadas para formação de compostos de inclusão. “Elas conseguem capturar e armazenar em seu interior moléculas que compõem o petróleo”, explica Grégoire Jean-François Demets, professor do Departamento de Química da FFCLRP.
Em um derramamento de petróleo ou qualquer óleo, geralmente recupera-se a maior parte do produto por bombeamento. No entanto, esse mecanismo não permite a retirada total, ficando uma camada fina do produto. “Essa sobra do óleo pode comprometer as trocas gasosas na interface, prejudicando o ecossistema marinho, além de impregnar as aves e sujar as praias, por isso a importância da sucção desse material”, afirma Demets.
De acordo com o pesquisador, o funcionamento é simples, basta colocar a esponja na área onde ocorreu a contaminação. “Não há necessidade de energia, o recolhimento é feito por absorção. Para a retirada do produto, basta aplicar uma força, esmagamento, assim recuperamos 99,5% de todo petróleo retido e ainda é possível reutilizar a esponja por pelos menos dez vezes”.
Ela pode ser feita dos polímeros Poliuretano (PU), Policloreto de Vinila (PVC) ou Fluoreto de Polivinilideo (PVDF), polímeros com características mais flexíveis.
Patente
Esponja impregnada de petróleo, técnica permite reaproveitamento do produto
Uma esponja de polímero barata, de fácil utilização e reciclável pode ajudar na remoção de finas camadas de petróleo, qualquer outro óleo ou produtos químicos imiscíveis na água do mar. Ela permite ainda o reaproveitamento do material recolhido. A tecnologia foi desenvolvida no Departamento de Química da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP.
O alto poder de absorção da esponja — pode sugar até 85% do petróleo cobrindo 5% da mancha — se deve às curcubiturilas presentes em sua composição. São estruturas com uma cavidade central hidrofóbica (não se mistura à agua), relativamente grande, capaz de acomodar espécies variadas para formação de compostos de inclusão. “Elas conseguem capturar e armazenar em seu interior moléculas que compõem o petróleo”, explica Grégoire Jean-François Demets, professor do Departamento de Química da FFCLRP.
Em um derramamento de petróleo ou qualquer óleo, geralmente recupera-se a maior parte do produto por bombeamento. No entanto, esse mecanismo não permite a retirada total, ficando uma camada fina do produto. “Essa sobra do óleo pode comprometer as trocas gasosas na interface, prejudicando o ecossistema marinho, além de impregnar as aves e sujar as praias, por isso a importância da sucção desse material”, afirma Demets.
De acordo com o pesquisador, o funcionamento é simples, basta colocar a esponja na área onde ocorreu a contaminação. “Não há necessidade de energia, o recolhimento é feito por absorção. Para a retirada do produto, basta aplicar uma força, esmagamento, assim recuperamos 99,5% de todo petróleo retido e ainda é possível reutilizar a esponja por pelos menos dez vezes”.
Ela pode ser feita dos polímeros Poliuretano (PU), Policloreto de Vinila (PVC) ou Fluoreto de Polivinilideo (PVDF), polímeros com características mais flexíveis.
Patente
A tecnologia já teve o seu processo de patente realizado pela Agência USP de Inovação e está disponível para licenciamento ou parceria com a USP para desenvolvimento industrial. A Agência USP de Inovação é o Núcleo de Inovação Tecnológica da USP, responsável por gerir a política de inovação para promover a utilização do conhecimento científico, tecnológico e cultural produzido na universidade.
Dentre as atividades realizadas, estão a proteção da propriedade intelectual, efetuando todos os procedimentos necessários para o registro de patentes, marcas, direitos autorais e software; apoio aos docentes, alunos e funcionários da USP na elaboração de convênios em parceria com empresas.
A Agência USP de Inovação também atua na transferência de tecnologias e trabalha por meio das incubadoras de empresas, parques tecnológicos e de treinamentos específicos a fim de promover o empreendedorismo, oferecendo suporte técnico, gerencial e formação complementar ao empreendedor.
Foto: Divulgação
Mais informações: email greg@usp.br
Link:
http://www.usp.br/agen/?p=177376
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