sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Aristolochia cymbifera Mart. & Zucc. - Aristolochiaceae - Boletim PLANFAVI CEBRID - n.27, jul-set, 2013

Planta trepadeira sem gavinhas, de ramos finos e flexuosos, com folhas simples de consistência membranácea. Flores solitárias verde-amareladas, com nervuras castanho avermelhadas, de até 7 cm de comprimento. Odor desagradável, próprio para atrair insetos. Nativa do Brasil, das Guianas até Minas Gerais e São Paulo. 

Sinonímia popular: cassaú, cipó-mil-homens, jarrinha, papo de peru, entre outros. Outras espécies também são utilizadas pela população, como A. triangularis, A. esperanzae, por exemplo. 

Usos populares: A raiz e o caule são usados no Brasil e em outros países da América do Sul por sua ação diurética, sedativa, estomática, febrífuga e para aliviar sintomas de reumatismo e contra amenorreia. Externamente, é utilizada contra caspa e orquite. 

Fitoquímica: bem diversificada, destacando-se terpenoides (mono e sesquiterpenos e diterpenos), lignoides, flavonoides, ácidos graxos e constituintes nitrogenados (alcaloides e nitrofenantrenos). Os ácidos aristolóquicos, comuns ao gênero, são correlacionados a toxicidade da planta (mutagênico e carcinogênico). 

Farmacologia: Os princípios amargos aumentam as secreções digestivas, facilitando a digestão. Alguns estudos têm demonstrado que os compostos nitrogenados do gênero Aristolochia atuam como anti-inflamatório. 

Lorenzi & Matos, 2008. Plantas Medicinais do Brasil. Ed. Plantarum. 

Índice Terapêutico Fitoterápico ITF. 2008. 1ª edição. EPUB.
File:Aristolochia cymbifera pm.jpg

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