Planta trepadeira sem gavinhas, de ramos finos e flexuosos, com folhas simples de consistência membranácea. Flores solitárias verde-amareladas, com nervuras castanho avermelhadas, de até 7 cm de comprimento. Odor desagradável, próprio para atrair insetos. Nativa do Brasil, das Guianas até Minas Gerais e São Paulo.
Sinonímia popular: cassaú, cipó-mil-homens, jarrinha, papo de peru, entre outros. Outras espécies também são utilizadas pela população, como A. triangularis, A. esperanzae, por exemplo.
Usos populares: A raiz e o caule são usados no Brasil e em outros países da América do Sul por sua ação diurética, sedativa, estomática, febrífuga e para aliviar sintomas de reumatismo e contra amenorreia. Externamente, é utilizada contra caspa e orquite.
Fitoquímica: bem diversificada, destacando-se terpenoides (mono e sesquiterpenos e diterpenos), lignoides, flavonoides, ácidos graxos e constituintes nitrogenados (alcaloides e nitrofenantrenos). Os ácidos aristolóquicos, comuns ao gênero, são correlacionados a toxicidade da planta (mutagênico e carcinogênico).
Farmacologia: Os princípios amargos aumentam as secreções digestivas, facilitando a digestão. Alguns estudos têm demonstrado que os compostos nitrogenados do gênero Aristolochia atuam como anti-inflamatório.
Lorenzi & Matos, 2008. Plantas Medicinais do Brasil. Ed. Plantarum.
Índice Terapêutico Fitoterápico ITF. 2008. 1ª edição. EPUB.
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