Objetivo geral
O principal objetivo do II Simpósio: Plantas Medicinais em Psiquiatria – CEBRID será reunir estudantes, pesquisadores e outros profissionais interessados na pesquisa de plantas medicinais para discutir os principais avanços do uso de plantas medicinais na área de Psiquiatria. Nesse sentido, o simpósio pretende ser um ambiente propício para debates e trocas de informação, contato entre estudantes e pesquisadores de diferentes instituições do Brasil e do exterior.
Outros objetivos serão promover a divulgação das pesquisas com plantas medicinais utilizadas na psiquiatria; discutir as dificuldades encontradas pelos pesquisadores brasileiros para a obtenção, identificação taxonômica e estudos fitoquímicos, etnofarmacológicos e farmacológicos de plantas medicinais brasileiras; e contribuir para a produção de fitoterápicos ou novos fármacos obtidos de plantas medicinais. Informar os participantes sobre as Políticas e Programas Nacionais relacionados à pesquisa de Plantas Medicinais além de promover um debate construtivo sobre o Projeto de Lei de acesso ao patrimônio genético e conhecimento tradicional associado.
Metodologia
O primeiro Simpósio realizado para discutir o aproveitamento da biodivesidade no desenvolvimento de medicamentos em psiquiatria foi promovido pelo Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas, da Universidade Federal de São Paulo (CEBRID-UNIFESP) ocorreu nos dias 27 e 28 de novembro de 2003, em São Paulo.
O CEBRID é um órgão ligado à Universidade Federal de São Paulo que desde a década de 70 produz trabalhos com plantas medicinais e possui grande experiência na realização de eventos, incluindo alguns importantes congressos na área de plantas medicinais.
O simpósio dará oportunidade para futuros jovens cientistas, mestrandos e doutorandos, participarem dos trabalhos a serem apresentados por cientistas seniores e, ao mesmo tempo, tomarem conhecimento de que pesquisas científicas devem ter continuidade perante a sociedade no sentido de levar contribuições para eventuais decisões de ordem político-administrativas e de interesse para saúde pública.
O Simpósio acontecerá em São Paulo, entre os dias 4 e 5 de novembro de 2013, no Auditório Marcos Lindenberg da UNIFESP – Campus São Paulo e visa amealhar argumentos científicos favoráveis para discutir e enfatizar, o seu uso médico de plantas medicinais em psiquiatria. Na programação constam tópicos como os aspectos históricos, fitoquímicos e farmacológicos de plantas medicinais usadas em psiquiatria e o uso ritualístico e terapêutico de plantas com ação no sistema nervoso central, além de seus possíveis efeitos como antidepressivos, adaptógenos, estimulantes e para a memória.
O primeiro dia será dedicado aos palestrantes do exterior, que debaterão vários aspectos do atual uso médico de plantas medicinais, suas indicações, sucesso terapêutico, preparações, posologia e reações adversas. Haverá uma apresentação sobre a cultura dos índios do Xingu e as plantas medicinais usadas pela tribo para curar problemas relacionados com a mente. Para finalizar ocorrerá uma mesa redonda que discutirá as dificuldades para a integração entre a Psiquiatria e a Psicofarmacologia de Plantas Medicinais.
No segundo dia haverá conferências ministradas por palestrantes do exterior e palestrantes nacionais, as quais serão finalizadas com discussões para permitirem o debate entre a comunidade científica.
Resultados esperados
As plantas sempre representaram para o homem um importante recurso para a cura de doenças ou o alívio de suas conseqüências. Uma parcela importante do total de fármacos (substâncias puras que entram na composição dos medicamentos) é representada por substâncias obtidas de plantas ou que foram originalmente isoladas de plantas. As estimativas variam em torno de 30% a proporção de fármacos de origem vegetal atualmente, utilizadas em escala mundial. Além disso, há muitos fármacos que são obtidos em laboratórios, mas tendo como material de partida uma substância isolada de plantas.
Deve-se acrescentar ainda que a solução para muitos problemas atuais, decorrentes das doenças que acometem o homem, está longe de ser alcançada. A esperança para a solução de muitos desses problemas reside principalmente nas plantas. Estas têm se mostrado muito mais criativas e eficientes na construção de moléculas ou modelos de moléculas biologicamente ativas do que os cientistas em seus laboratórios. A própria ciência da síntese de moléculas orgânicas deve enorme parcela de sua inspiração às plantas e seus componentes.
O público participante do evento será bastante heterogêneo, e contará com a presença de estudantes, profissionais da academia e do meio empresarial (indústria farmacêutica). Como o evento será realizado na cidade de São Paulo é um forte estímulo para a participação de estudantes e profissionais de todo o Brasil, pela facilidade de acesso (possui vôos diretos das principais capitais brasileiras) e hospedagem (há dezenas de hotéis com preços razoáveis nas redondezas do local do evento).
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