Erva ereta (80-140 cm de altura) de caule arroxeado, folhas alternas verde-arroxeadas, flores solitárias, marelas, axilares, que duram um dia, produz frutos vermelhos do tipo cápsula. O cálice carnoso, vermelho, em forma de taça, é usado na medicina popular e na alimentação. Considerada por alguns, como nativa da África e por outros, proveniente da Índia, é cultivada em países tropicais e subtropicais como ornamental, pelo encanto de suas folhas e flores e uso na alimentação.
Sinonímia popular: vinagreira, rosela, caruru-azedo, quiabo-azedo, quiabo-roxo, groselha, groselheira, entre outros.
Usos populares: Na Índia, é um substituto da juta. As fibras retiradas do caule são usadas na fabricação de cordoalhas. O fruto é utilizado no preparo de geleias, pastas, xaropes, vinhos e vinagre. A raiz é amarga e tônica, sendo utilizada no preparo de aperitivos. As folhas, de sabor ácido, são apreciadas como tempero, por exemplo, no arroz-de-cuxá, iguaria da cozinha maranhense. Há também descrição dos usos destinados ao emagrecimento e como diurético, para infecções intestinais, febre e hipertensão, entre outras.
Fitoquímica: antocianinas (vermelho intenso), flavonoides, ácidos orgânicos, beta-caroteno, licopeno, vitaminas (A, B e C), mucilagem, entre outros.
Farmacologia: O decocto de H. sabdariffa possui efeito laxante devido ao elevado teor de ácidos orgânicos.
Embora ensaios em animais de laboratório e em humanos apontem potencial uso como auxiliar no controle e redução da pressão arterial, há necessidade de aprofundamento nos estudos para avalizar sua efetividade em pacientes.
Lorenzi H & Matos FJA 2008. Plantas Medicinais do Brasil. Ed. Plantarum.
Wahabi HA et al. 2010. The effectiveness of Hibiscus sabdariffa in the treatment of hypertension: a systematic review. Phytomed v. 17, p.83-86.
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