fevereiro 16, 2014
Com esse nome, ele não atrai muitos seguidores, mas o Amaranthus viridis L. (caruru ou bredo), nada mais é que um dos integrantes da vasta familia das Amaranthaceae.
Resgatado na última década devido sua importãncia no combate a fome e desnutrição, o gênero amaranto possui cerca de 17 espécies comestíveis.
Entre elas, a espécie brasileira, o caruru ou bredo, riquíssimo em ferro, fósforo, potássio, cálcio e vitamina C, e como todos da mesma espécie, proprietário de alto valor proteico e lipídico.
Não tão bonito quanto outras do mesmo gênero, como o o Amaranthus caudatus L. originário do Peru e Argentina, o caruru pode ser plantado em qualquer região do país, espalhando-se pelo chão com facilidade.
Devido a essa sua caracteristica marcante, e desconhecimento de seus valores, também econômicos, o caruru muitas vezes é considerado como erva daninha.
Ainda assim, não perde seus poderes para fortalecer o sistema imunitário, combater anemia, desnutrição, infecções, problemas hepáticos e das vias urinárias, constipação e até hanseníase (lepra).
Existem outras plantas com nomes compostos, começados por caruru como caruru bravo, caruru do brejo, mas o Amaranthus viridis é o genuino amaranto brasileiro.
Há alguns anos, a Embrapa trouxe ao Brasil o Amaranthus cruentus L. e outras 2 espécies para adaptação de plantio no cerrado brasileiro.
Na culinária, pode-se utilizar as folhas do amaranto, aqui conhecidas como caruru, em saladas.
As sementes podem ser germinadas ou utilizadas para fazer farinhas, leites vegetais e outras receitas.
Algumas espécies de amaranto podem agregar maiores níveis de nitratos, por isso, procure lavar as folhas inúmeras vezes e não consumir todos os dias.
Fontes:
BALBACH, A. A flora nacional na medicina doméstica – Ed. São Paulo: Edições “A edificação do lar”.
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