sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Espécies de fauna e flora serão reavaliadas no Brasil

6 fevereiro de 2014, por Equipe No Pátio

Objetivo é produzir uma nova lista de animais e vegetais ameaçados com padrão internacional
As espécies de fauna e flora do Brasil serão reavaliadas quanto ao estado de conservação. O objetivo é produzir uma nova lista de animais e vegetais ameaçados com padrão internacional. O resultado terá como função auxiliar na implantação de planos mais eficazes de proteção.

Com isso, o Ministério do Meio Ambiente publicou no Diário Oficial da União (DOU) portaria instituindo o Pró-Espécies, um programa qe nomeia o Instituto Chico Mendes (ICMBio) e o Instituto Jardim Botânico do Rio de Janeiro como responsáveis pela nova classificação.

Atualmente, o país tem três listas distintas, duas para animais (vertebrados e invertebrados) e outra para plantas, que separam as espécies apenas em ameaçados ou não. De acordo com o ICMBio, o Brasil tinha 627 animais ameaçados até o ano passado. Já um levantamento feito pelo Jardim Botânico, das 4.617 espécies de vegetais avaliadas, 2.118 (45,9%) estavam ameaçadas.

A partir de agora, as categorias serão classificadas como em perigo (correm risco extremamente alto de extinção da natureza), vulnerável (quando há alerta de risco) e menos preocupante (quando não há algum perigo à espécie).

“O maior ganho disso é que teremos graus de ameaças. Isso vai melhorar nas ações de preservação, principalmente de espécies com grau de ameaça mais alto”, explica Carlos Scaramuzza, diretor do Departamento de Conservação da Biodiversidade do Ministério do Meio Ambiente.

A meta é concluir o diagnóstico até dezembro de 2014 e lançar as listas, no máximo, até 2015. Para Scaramuzza, essas medidas ajudarão o Brasil a cumprir com as mets nacionais de Biodiversidade, previstas na Convenção da ONU sobre Diversidade Biológica (CBD), que foram divulgadas em 2013. Segundo elas, o país pretende, até 2020, reduzir em 50% em relação às taxas de 2009 a perda de ambientes nativos e, consequentemente, zerar a degradação e fragmentação dos biomas.

Foto: Reprodução

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