Você conhece esse gênero de plantas? Trata-se do gênero Cecropia sp da família Cecropiaceae, onde as espécies Cecropia adenopus Mart. ex. Miq., Cecropia hololeuca Miq., Cecropia palmata Willd., Cecropia leucocoma Miq., Cecropia peltata L., Cecropia obtusa Trécul popularmente conhecidas por umbaúba, embaúba, torém, caixeta, árvore-da-preguiça, sendo nativas da mata atlântica, cerrado e floresta amazônica e outros biomas do continente americano tropical e sub-tropical. Dentre as espécies citadas, assim como o gênero Passiflora sp – Passifloraceae, são muito difundidas na medicina popular. As folhas são constituídas principalmente por flavonoides antocianidinas, taninos condensados, taninos hidrolisáveis, ácidos fenólicos. É comum nas folhas das espécies supracitadas desse gênero o efeito sedativo leve, hipotensor, hipoglicemiante, diurético e anti-inflamatório, analgésico, antitussígeno, expectorante, cardiotônico e cicatrizante, auxiliando no tratamento de alergias, afecções da pele e das vias respiratórias. As atividades terapêuticas e funcionais das folhas dessas espécies são semelhantes às do crataego com constituições fitoquímicas muito parecidas. Deve haver cautela ao associar com diuréticos, glicosídeos cardiotônicos, antiarrítmicos, antihipertensivos, hipoglicemiantes, o que pode ser explorado de maneira positiva em propostas sinérgicas. Cautela ao utilizar na gravidez e na lactância somente com acompanhamento de profissionais da saúde. Para hipertensão arterial e diabetes sugere-se preparar uma infusão com 1 colher de sobremesa da droga vegetal rasurada em 1 xícara d´água fervente (150 ml). Tampar bem. Deixar em infusão por 20 minutos. Coar e ingerir de 2-3 xícaras/dia de preferência após as refeições intermediárias (lanchinhos da manhã e da tarde) e logo após o jantar para evitar hipoglicemia e complexação com os sais minerais (ex.: ferro) das principais refeições.
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