Família: Curcubitaceae
Principais princípios ativos: alcaloide momordicina e saponina charantina
Conhecida popularmente como melão-de-são-caetano, a Momordica charantia proporciona propriedades benéficas no metabolismo da glicose e da insulina, graças às substâncias: momordicina, charantina e lecitina ligada a galactose.
O mecanismo de ação é baseado no aumento do número de células beta (Patel et al., 2012).
Os bioativos momordicina, charantina, lecitina e a proteína isolada com propriedade “insulino-símile” possuem relação com:
1- Aumento do numero de células beta pancreáticas;
2- Liberação e secreção de insulina a partir de células pancreáticas;
3- Renovação de parte das células pancreáticas; e
4- Restabelecimento de células parcialmente destruídas
Fuangchan et al. (2011) realizaram um estudo multicêntrico, randomizado, duplo cego e ativo-controlado, durante quatro semanas e com grupos de pacientes recém diagnosticados com diabetes melito tipo 2 leve. Para cada grupo, os tratamentos foram:
Grupo 1 – Extrato da Momordica 500mg/dia
Grupo 2 – Extrato da Momordica 1g/dia
Grupo 3 - Extrato da Momordica 2g/dia
Grupo 4 - Metformina 2g/dia
O estudo concluiu que após as quatro semanas, os grupos 3 e 4 apresentaram o mesmo sucesso, sendo que ocorreu um decréscimo nos níveis de frutosamina (proteína glicosilada) nos pacientes acompanhados.
Contra-Indicação/Precauções: a Momordica charantia não deve ser administrada em crianças e gestantes. Estudos in vitro demonstraram sua ação inibindo a síntese proteica, sendo considerada teratogênico e abortivo.
O uso concomitante com drogas hipoglicemiantes, como a insulina injetável, pode potencializar efeito, causando hipoglicemia.
O uso prolongado (acima de 6 meses/ 2g/dia) também deve ser evitado, pois diminui a flora bacteriana fisiológica, levando a um crescimento de levedura oportunista como a Cândida. Associar o uso com probióticos, principalmente Lactobacillus acidofilus.
Vale ressaltar que todo medicamento, mesmo sendo droga vegetal, no caso dos fitoterápicos, devem ser prescritos, depois de uma rigorosa anamnese , considerando queixa, hipótese diagnóstica, avaliando possíveis interações medicamentosas, dose e período de uso, todas as informações são indispensáveis, para indicação adequada e um resultado satisfatório.
Acupunturista Fabia Cilene Dellapiazza
e-mail: fabia.vida@uol.com.br
tel do consultório: (19) 3406-7890
Principais princípios ativos: alcaloide momordicina e saponina charantina
Conhecida popularmente como melão-de-são-caetano, a Momordica charantia proporciona propriedades benéficas no metabolismo da glicose e da insulina, graças às substâncias: momordicina, charantina e lecitina ligada a galactose.
O mecanismo de ação é baseado no aumento do número de células beta (Patel et al., 2012).
Os bioativos momordicina, charantina, lecitina e a proteína isolada com propriedade “insulino-símile” possuem relação com:
1- Aumento do numero de células beta pancreáticas;
2- Liberação e secreção de insulina a partir de células pancreáticas;
3- Renovação de parte das células pancreáticas; e
4- Restabelecimento de células parcialmente destruídas
Fuangchan et al. (2011) realizaram um estudo multicêntrico, randomizado, duplo cego e ativo-controlado, durante quatro semanas e com grupos de pacientes recém diagnosticados com diabetes melito tipo 2 leve. Para cada grupo, os tratamentos foram:
Grupo 1 – Extrato da Momordica 500mg/dia
Grupo 2 – Extrato da Momordica 1g/dia
Grupo 3 - Extrato da Momordica 2g/dia
Grupo 4 - Metformina 2g/dia
O estudo concluiu que após as quatro semanas, os grupos 3 e 4 apresentaram o mesmo sucesso, sendo que ocorreu um decréscimo nos níveis de frutosamina (proteína glicosilada) nos pacientes acompanhados.
Contra-Indicação/Precauções: a Momordica charantia não deve ser administrada em crianças e gestantes. Estudos in vitro demonstraram sua ação inibindo a síntese proteica, sendo considerada teratogênico e abortivo.
O uso concomitante com drogas hipoglicemiantes, como a insulina injetável, pode potencializar efeito, causando hipoglicemia.
O uso prolongado (acima de 6 meses/ 2g/dia) também deve ser evitado, pois diminui a flora bacteriana fisiológica, levando a um crescimento de levedura oportunista como a Cândida. Associar o uso com probióticos, principalmente Lactobacillus acidofilus.
Vale ressaltar que todo medicamento, mesmo sendo droga vegetal, no caso dos fitoterápicos, devem ser prescritos, depois de uma rigorosa anamnese , considerando queixa, hipótese diagnóstica, avaliando possíveis interações medicamentosas, dose e período de uso, todas as informações são indispensáveis, para indicação adequada e um resultado satisfatório.
Acupunturista Fabia Cilene Dellapiazza
e-mail: fabia.vida@uol.com.br
tel do consultório: (19) 3406-7890
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