Luanna Polari Leitão, Felipe Ramalho de Morais, Bruno Coutinho Machado, Maria Alinete Moreira de Menezes, Rodrigo Moreira de Sá
Resumo
Introdução: A Hiperplasia Prostática Benigna (HPB) é uma enfermidade que afeta 70% de indivíduos com 60 anos. Estudos associando a HPB com fitoterápicos já foram realizados e, embora em pequena escala, demonstram eficácia no tratamento. O principal atrativo para o seu uso se ancora no fato de serem naturais e não apresentarem efeitos colaterais.
Objetivos: O seguinte estudo tem o objetivo de criar novos conceitos a respeito do tratamento fitoterápico para a HPB, que é um problema de saúde pública.
Metodologia ou Descrição da Experiência: Foi realizada uma revisão bibliográfica em livros e artigos atuais, nas bases de dados SCIELO, visando obter informações relevantes a respeito da temática proposta.
Resultados: O tratamento da HPB só é indicado para os casos sintomáticos. O tratamento conservador deve ser associado com mudanças no hábito de vida. A fitoterapia entra como opção alternativa e dentro da literatura, as principais espécies citadas como eficazes para esse fim são: Curcubita pepo L. (aboboreira), que melhora o fluxo urinário; Equisetum arvensis L. (cavalinha) que reduz o edema prostático; Pygeum africanum, que tem ação tônica sobre o músculo detrusor da bexiga e antiinflamatória; Serenoa repens (palmito selvagem), que diminui os sintomas de forma geral; Urtica dioica, que inibe a 5-alfa-redutase.
Conclusão ou Hipóteses: O tratamento fitoterápico da HPB é atrativo por ser natural e não apresentar efeitos colaterais adversos, o que é muito comum em drogas sintéticas. Embora apresente resultados positivos, este tratamento necessita de estudos multicêntricos para avaliar sua real eficácia, não podendo portanto, colocar este grupo de medicamentos ao mesmo nível de importância dos alfa-bloqueadores e da finasterida.
Palavras-chave
Fitoterapia; Hiperplasia Prostática Benigna; Saúde Pública
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