Os alimentos vegetais são um claro exemplo da relação entre dieta e saúde. Especificamente, o consumo elevado de vegetais tem sido associado a um risco reduzido de diversas doenças, entre as quais estão, defeitos do tubo neural, perturbações digestivas diversas, obesidade, doença cardiovascular, câncer, diabetes, catarata, degeneração macular associada à idade, algumas doenças neurodegenerativas, osteoporose ou doença pulmonar obstrutiva crônica.
Embora inicialmente o papel protetor destes alimentos contra as doenças tenha sido atribuído exclusivamente ao seu valor nutricional, caracterizado por possuir pouca energia e grande quantidade de vitaminas (principalmente vitamina C, ácido fólico e provitamina A), minerais (potássio e magnésio, baixo teor de sódio) e fibras (solúveis e insolúveis), tornando-os nutrientes essenciais em uma alimentação saudável e equilibrada, pesquisas recentes tem se concentrado na presença das mesmas, os outros componentes, não nutrientes, que também parecem contribuir para a prevenção de doenças e para a melhora da qualidade de vida.
Estas substâncias derivadas de plantas, cuja ingestão parece afetar diretamente a manutenção da saúde, tem sido chamadas de “fitoquímicos” e, embora ainda sejam objeto de pesquisas quanto a sua estrutura química, fontes de alimentos e seus efeitos na saúde, tem levado a ampliação do conceito clássico de dieta, composta de macro e micronutrientes, passando a desempenhar um papel importante em muitos novos aspectos da dieta humana.
O que são fitoquímicos?
Os fitoquímicos têm sido definidos como produtos alimentícios constituintes de origem vegetal, que podem fornecer as propriedades fisiológicas dos alimentos que vão além da nutrição adequada.
Trata-se de um grupo altamente numeroso de compostos (considerando-se que existem milhares deles) que não são nutrientes, uma vez que não foi demonstrado resultar em deficiência de sintomas patológicos; que estão presentes exclusivamente em alimentos de origem vegetal, pois embora existam compostos bioativos, tanto em alimentos de animais como vegetais, a origem latina “fito” (planta), faz com que este termo se aplique somente aos componentes de alimentos de origem vegetal, que se encontram neles em quantidades muito pequenas, de miligramas ou microgramas, e que, como vem sendo comprovado, exercem um papel direto na prevenção e/ou tratamento de várias doenças.
Estas substâncias, que estão se tornando cada vez mais conhecidas, atuam favoravelmente na manutenção da saúde, prevenindo os efeitos dos impactos ambientais negativos, como o aparecimento de algumas doenças de evolução crônica. Alguns autores os consideram compostos semi-essenciais para os seres humanos e, hoje, são mencionados como verdadeiros “guardiões da saúde”.
Matéria completa e que vale a pena ler, com gráficos e tabelas bem interessantes e didáticos. no link: http://www.insumos.com.br/funcionais_e_nutraceuticos/materias/162.pdf
Nenhum comentário:
Postar um comentário