Publicado em 22/11/2013
*por Izabel Duva Rapoport
Você dá valor à sua alimentação? Gosta de descobrir novos sabores e conhecer as histórias e a origem de cada alimento que consome?
No ritmo frenético e acelerado de todo dia, muitas pessoas acabam almoçando no trabalho (nos minutinhos entre uma reunião e outra), em pé, nas filas, ou, sequer, lembram de se alimentar! O tempo para a sociedade não para, as redes de Fast Food agradecem e nossa saúde e o Planeta sofrem.
Maaaas… para a alegria da humanidade, em 1989 surgiu o movimento Slow Food, que tem como princípio básico o direito ao prazer da alimentação utilizando produtos artesanais de qualidade especial e produzidos de forma que respeite tanto o meio ambiente quanto as pessoas responsáveis pela produção.
O movimento foi fundado pelo italiano Carlo Petrini para se opor à tendência de padronização do alimento no mundo e defender a necessidade de que os consumidores estejam bem informados, tornando-se co-produtores. Na filosofia do Slow Food, o ser humano deve buscar um alimento que seja “bom, limpo e justo”: “bom” refere-se ao sabor e à apreciação do alimento; “limpo” significa não prejudicar o meio ambiente nem a saúde humana; e “justo” ganha conotação social ao defender condições que satisfaçam todos os envolvidos no processo, desde o produtor até o momento final da comercialização.
Hoje, a organização internacional Slow Foof já possui mais de 100 mil membros em todo o mundo e está presente em 150 países. No Brasil, o conceito chegou em 2000 no Rio de Janeiro e já caminhou para todas as regiões – diversos grupos locais, denominados ‘convivias‘, já foram formados no país para estimular a produção e o consumo de alimentos regionais.
Além de ações como projetos de educação alimentar e campanhas publicitárias, o movimento elabora publicações com receitas e dicas para uma boa alimentação. Ótimos exemplos disso são o Manual do Slow Food e o Guia Rio de Janeiro – 100 dicas Slow Food.
Mais informações sobre o movimento, acesse:
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Foto: Slow Food Internacional
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