Você conhece essa planta? Trata-se da Himatanthus sucuuba (Spruce) Woodson – Apocynaceae, popularmente conhecida na região norte do Brasil como sucuúba. Ela é constituída principalmente por iridóides (plumeridóide C, plumericina, plumieridina, alfa-mandicina), flavonóides (biochanina A, dihidro-biochanina A, dalbergioidina, naringenina, ferreirina, dihidrocajanina), lignanas (pinoresinol), ésteres triterpênicos pentacíclicos (derivados do lupeol). Tradicionalmente ela é utilizada como anti-úlcera, cicatrizante, anti-inflamatória, anti-anêmica, antiparasitária, antitumoral, laxativa e citotóxica. Foi publicado um artigo científico pela Universidade Federal do Rio de Janeiro onde ficou demonstrado que o látex coletado do caule dessa espécie vegetal (rico em iridóides) é um potente antiprotozoário com atividade leishmanicida com atividade intracelular contra a espécie Leishmania amazonensis, agente causador da leishmaniose cutânea apresentando-se como pouco tóxico aos hospedeiros tratados (camundongos) no uso agudo (Parasitology International 59 (2010) 173–177). Foi publicado no “ Guia de Produtos Fitoterápicos e Fitocosméticos “ pelo IEPA (Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá) a utilização de cápsulas da casca do caule em pó como auxiliar no tratamento de gastrite e outras afecções do estômago. Essa espécie vegetal deverá ser utilizada por períodos não superiores a 30 dias de maneira contínua. Não utilizar na gravidez e na lactância.
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