Veganismo, texto de Mayara Guimarães

Mayara Guimarães

Nutricionista

Contato: mayara_guimaraes_goncalves@hotmail.com

A dieta vegetariana, como suponho, não é novidade a ninguém. Usualmente vinculada à imagem de indivíduos liberais ou à dos conhecidos ‘hippies’ dos anos 70, o vegetarianismo vem a cada dia recebendo mais adeptos: uns em busca de saúde, outros por incentivo da religião. Há também quem faça essa escolha como meio de protesto a favor da liberdade e da igualdade animal. 

Partindo da classificação ‘vegetarianismo estrito’ já mencionada aqui (linkar http://quintaisimortais.blogspot.com.br/2013/03/correntes-da-nutricao.html), o veganismo tornou-se uma filosofia de vida. 

Criada do termo vegetarianismo, apenas com a remoção de algumas letras centrais, o veganismo veio em oposição aos vegetarianos que não traziam consigo convicções éticas em seus hábitos cotidianos, ou seja, não se alimentavam de produtos de origem animal sejam quais fossem, porém não mudavam outros comportamentos que acabavam por explorar vidas inocentes. 

Sendo assim, em 1944, o termo inglês vegan foi definido como um modo de vida livre de exploração e abuso das espécies animais, que vai além da alimentação. Os veganos - classificação em português dos indivíduos que seguem o veganismo - não usam produtos que sejam testados em animais e em vestimentas que possuam materiais dessa origem, não apoiam tipos de entretenimentos que os usem ou até mesmo seus comércios, como no caso de venda de animais de estimação. 

Além disso, atividades a fim de "abrir os olhos" da população quanto às indústrias especistas (que julgam uma espécie submissa a outra por suas diferenças, como no racismo) são comuns, pois a propagação dessa ideologia (o ativismo) e a esperança de querer um mundo melhor, onde há respeito a todos os seres vivos, são, em suma, seus mais valiosos princípios.